Notícias
Condsef e filiadas comemoram aprovados no CNU e apontam importância de sindicalização
Data da postagem: 06/02/2025
Convocação do primeiro concurso unificado é urgente para setor público que necessita de recomposição de força de trabalho. Entidades defendem ainda novas contratações via RJU e incentiva engajamento dos novos servidores em lutas por direitos Publicado: 05/02/2025 Compartilhar: Condsef/Fenadsef A Condsef/Fenadsef e suas entidades filiadas comemoram e dão boas-vindas aos novos servidores aprovados no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). Candidatos do bloco temático 8 (nível médio) já tem a classificação definitiva com os resultados finais. Cargos dos blocos 1 a 7, de nível superior, tiveram listas provisórias divulgadas e listas de convocação para cursos de formação de nove cargos. Tanto a Confederação quanto nossos sindicatos gerais estão de portas abertas e prontos para receber com alegria os novos companheiros de trabalho e de luta. A convocação de novos servidores é essencial para a recomposição de força de trabalho no setor público. Destacamos a importância da filiação aos nossos sindicatos classistas de base. Estamos em todos os estados brasileiros. Os sindicatos gerais são entidades históricas que lutam pelo direito dos servidores e empregados públicos há mais de três décadas. >> Confira e acesse informações dos nossos sindicatos filiados clicando em "Entidades Filiadas" Nossas lutas foram responsáveis por conquistas de direitos importantes, como o Regime Jurídico Único (RJU), previsto na legislação brasileira, e hoje em debate devido a recente votação de uma Adin no Supremo Tribunal Federal (STF) que possibilita o fim do RJU que ameaça diretamente a estabilidade, algo inegociável para nós servidores públicos. Os novos servidores vão precisar afrentar muitas ameaças a direitos, mas devem saber que aqui encontrarão sempre amparo e servidores dispostos à luta. Entre esses desafios está a reforma do Estado, que não saiu do papel, mas segue em debate. A luta pela revogação da reforma da Previdência, que retirou direito a aposentadoria integral dos servidores, também merece destaque. Na ordem do dia temos também a luta pela paridade dos benefícios, como o auxílio alimentação, com os Três Poderes. Nossa luta conquistou um reajuste importante a partir de maio do ano passado, com destaque para o auxílio-alimentação que passou de R$ 658 para R$ 1.000. Também nesse caminho seguimos a luta por correção de distorções salariais, contra a elitização do Estado, que inclui a contratação por concurso público e pelo RJU de novos e mais servidores de todos os níveis (Superior, Intermediário e Auxiliar). A recomposição da força de trabalho no setor público assegura que os atuais servidores não sofram com um problema que hoje é comum se observar na administração pública: o acúmulo de funções. Reforçamos a importância da sindicalização e a soma dos novos servidores a essas lutas que são as lutas de todos nós. Para debater temas tão desafiadores quanto complexos, uma plenária vai acontecer na próxima quinta-feira, 13, e a participação dos novos servidores é muito bem-vinda. No debate estará a reforma do Estado, a luta pela regulamentação da Convenção 151, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que estabelece o direito à negociação coletiva no setor público, o fim do RJU, decretado por maioria no Supremo Tribunal Federal (STF), entre outros temas. A atividade será realizada via Zoom e o link será encaminhado pelas nossas entidades filiadas. Entre em contato e peça o envio. Outra luta que está listada como prioridade é a atual busca para que a proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) 2025 seja aprovada pelo Congresso Nacional com urgência. A aplicação dos acordos negociados com o governo ao longo de 2024 e que garantem salários reajustados a partir de janeiro deste ano só será autorizada a partir da aprovação da LOA. A ministra do MGI, Esther Dweck, declarou nessa quarta, 5, que se a LOA for aprovada em março é possível que servidores recebam seus salários reajustados na folha de março, paga em abril. Caso contrário, servidores só poderão contar com esses novos salários pagos em maio. A Condsef/Fenadsef ainda enviou um ofício a Dweck cobrando que os valores retroativos sejam pagos em folha suplementar, para evitar acúmulo de valores em um único mês. O receio é que, em caso do somatório das remunerações ultrapassar o limite de alguma das faixas do IRPF, uma alíquota maior seja aplicada, provocando prejuízos indevidos. Aos novos servidores, reforçamos que nossas entidades históricas sempre estiveram, estão e estarão na luta por direitos de toda classe trabalhadora. Não fazemos distições, combatemos a elitização do Estado e a flexibilização das leis trabalhistas. Temos como um de nossos princípios inegociáveis a solidariedade de classe e entre gerações. Filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT) desde sua fundação, e também à Internacional dos Serviços Públicos (ISP), a Condsef/Fenadsef representa cerca de 80% dos servidores do Executivo Federal. Buscamos a unidade na luta dos trabalhadores seja do setor público, privado, do campo ou da cidade. Estamos ao lado dos direitos e alinhados com a revogação das reformas Trabalhista, da Previdência e somos contra a Lei das Terceirizações, contra a precarização do trabalho, contra a escala 6x1. Somos a favor da dignidade e valorização de todos nós trabalhadores. Ao longo de tantas décadas, temos a certeza de que a luta que a gente perde é a luta que a gente não faz. Todos são importantes nessa jornada! Estamos sempre juntos e prontos a lutar por nossos direitos. Vem com a gente!Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasil
Aprova LOA, já!
Sindicatos gerais lutam por direitos de todos
Por Condsef/Fenadsef