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Representantes dos servidores começam a debater pautas setoriais
Data da postagem: 05/05/2023

No último sábado (29), foi promovido o Encontro Nacional Setorial da Saúde da Base da Condsef/Fenadsef. O Encontro foi realizado por videoconferência, reunindo sindicalistas de todo o país Públicado: 04/05/2023 Compartilhar: Sindsep-PE Depois de garantido o reajuste emergencial dos servidores federais em 9%, seus representantes sindicais já partiram para uma nova etapa de negociação: a campanha salarial de 2024. E um dos pontos principais é o debate sobre as demandas de cada setor do serviço público federal brasileiro. A Condsef/Fenadsef já iniciou os encontros nacionais setoriais para que os próprios funcionários públicos apontem suas maiores necessidades. No último sábado (29), foi promovido o Encontro Nacional Setorial da Saúde da Base da Condsef/Fenadsef. O Encontro foi realizado por videoconferência, reunindo sindicalistas de todo o país, incluindo a direção do Sindsep-PE. "Nos empenhamos ao máximo para garantirmos um percentual de reajuste emergencial maior do que estava previsto no Orçamento de 2023 e conseguimos. Agora, iremos cobrar a instalação das mesas setoriais, que já foi prometido pelo governo Lula, para iniciarmos uma nova fase de negociação", comentou o secretário-geral do Sindsep-PE e servidor aposentado do Ministério da Saúde, José Felipe Pereira, que participou do debate setorial no último sábado. Os representantes do setor de saúde elencaram um total de 36 encaminhamentos durante a reunião. Entre eles, a retomada da discussão sobre a proposta de instalação da mesa nacional setorial de negociação e das mesas locais; a luta por concursos públicos e fortalecimento da estruturação do serviço público; pela regulamentação da aposentadoria especial dos servidores federais; pela não extinção da Funasa e sua reestruturação; pela unificação das carreiras no serviço público federal; e pela Gratificação de Qualificação para os níveis superior, médio e auxiliar do poder Executivo. Os servidores demandam ainda a implementação imediata da contagem de tempo de serviço insalubre para os trabalhadores aposentados, ativos e pensionista do Ministério da Saúde e suas vinculadas; a contagem do tempo de serviço dos anistiados para efeito de aposentadoria; a garantia de que os dias de greves negociados não contem como falta para efeitos de aposentadorias e abono de permanência; e o enquadramento no nível intermediário de cargos com a mesma nomenclatura que ficaram no nível auxiliar (ex.: auxiliar de serviços diversos, auxiliar de laboratório e outros). Na pauta também consta a isonomia da per capta do Plano de Saúde e demais benefícios entre os três poderes da União; a revogação da lei que extingue na aposentadoria os cargos de Agente de Saúde Pública e Guarda de Endemias; e a inserção dos servidores do Datasus em uma Carreira, como a da Fiocruz, Denasus, Ciência e Tecnologia ou Carreira semelhante. Entre as demandas também estão a garantia da perícia médica no local de residência dos trabalhadores ou regulamentar o pagamento do deslocamento quando não tiver local para a perícia, a reestruturação da carreira PST com unificação de cargos e tabelas salariais; e a Gratificação de Atividades em Saúde Indígena para os servidores da Sesai/MS, na Mesa Nacional de Negociação. No que se refere as gratificações, os servidores da saúde querem a permanência do valor integral da Gacen nos contracheques dos aposentados que atuavam com atividades de endemias e com mandato classista; a incorporação dos trabalhadores no hospitais que trabalham em atividade ligada a vigilância ambiental na Gacen e pelas inclusões de novos cargos na Gacen já debatidos na mesa nacional; a atualização do valor da Gacen/Gecen, de acordo com as atualizações da indenização de campo conforme a Súmula 54/AGU; e a revisão da lei da Gacen com garantia de 100% do seu valor na aposentadoria, independentemente do tempo trabalhado com atividades endemias. As demandas
Por Condsef/Fenadsef