Ao Valor, secretário-geral fala de pesquisa que revela insatisfação de servidor brasileiro

Data da postagem: 15/07/2024

Sérgio citou como exemplo a situação atual onde o número de servidores ativos foi drasticamente afetada, o que coloca um trabalhador exercendo atribuições de dois ou três devido à reposição insuficiente por meio de concursos ao longo dos anos


 Públicado: 12/07/2024   Compartilhar: 

     

Condsef/Fenadsef

O secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva, falou essa semana ao Valor Econômico sobre pesquisa do Banco Mundial que revela insatisfação dos servidores públicos federais brasileiros. Os dados de 2017 reveleram que no Brasil apenas 55% dizem encontrar realização ao trabalhar no serviço público. O percentual é o menor entre 18 países que fizeram parte da pesquisa e o único a ficar abaixo dos 60%. 

Segundo a reportagem, os co-fundadores da pesquisa explicam que os resultados podem "ajudar os governos a identificar quais práticas de gestão precisam ser melhoradas em todo o governo e quais práticas de gestão precisam ser melhoradas em quais organizações".

Ao Valor, o secretário-geral da Condsef/Fenadsef destacou que o resultado dessa pesquisa "só reforça a baixa estima do servidor público diante das condições precárias de trabalho". Sérgio citou como exemplo a situação atual onde o número de servidores ativos foi drasticamente afetada, o que coloca um trabalhador exercendo atribuições de dois ou três devido à reposição insuficiente por meio de concursos ao longo dos anos. 

Outro ponto destacado por Sérgio Ronaldo traz a situação de ataques e assédios sofrida por servidores nos últimos seis ou sete anos, o que pode tornar a situação da pesquisa de 2017 até pior. "O diálogo com o governo foi retomado, mas ainda não há sinalização de melhora da satisfação”, destacou.

>> Leia a íntegra da matéria do Valor Econômico


Por Condsef/Fenadsef